Alimentação de Doentes
Alimentação de Doentes: O que é estar doente?
Para falarmos de alimentação de doentes antes de mais nada é importante que delimitemos o que significa estar doente. De acordo com dicionários, é quando o nosso corpo não atua em seu estado normal de saúde, ou seja, quando sinais e sintomas acabam por afetar o organismo de um ser vivo.
Nesse estado nosso organismo passa por mudanças físicas e mentais de forma involuntária, provocadas por fatores que estão externos, ou seja, no ambiente em que vivemos ou mesmo internos, dentro de nós.
Porque a alimentação deve mudar neste período?
Por mais que a gente tente vencer as doenças sozinhos, elas nos ‘derrubam’, não adianta. Neste sentido os alimentos devem atuar como aliados nesse combate e está aí a importância de saber suas funções no organismo.
Como o corpo, neste período, vai trabalhar em ritmo mais forte que o normal para combater as infecções, de modo especial de quando estamos febrios, exige-se uma maior dosagem de energia, ou seja de mais calorias, que o normal.
Mas a gente sabe, que na maioria das vezes quando estamos ‘de cama’ a última coisa que queremos é comer. E porque há essa perda de apetite? Lembre-se, neste estado o nosso organismo está debilitado, não está trabalhando em uma situação normal e por isso até a sensação de apetite pode ser afetada.
É importante, portanto, que neste período se siga horários regulares de alimentação, uma vez que uma dieta com menos calorias do que o nosso corpo precisa atrasa ainda mais o processo de recuperação. Existem até mesmo estudos que apontam, no caso da gripe, por exemplo, que a má alimentação piora o quadro da doença e chega a aumentar seus sintomas e duração.
Atenção! Manter-se sempre nutrido e hidratado, então são regras básicas. O certo são: pequenas porções, várias vezes ao dia- não foge muito da alimentação que todos devíamos ter.
O que comer para cada tipo de doença?
Já que vimos que a alimentação deve ser mantida normalmente, enumeramos alguns alimentos que aliados a uma alimentação regrada e balanceada podem ajudar, ainda mais, no processo de recuperação.
Ah, e claro, pensamos na praticidade e por isso os cinco alimentos citados são fáceis de serem adquiridos!
Chás quentinhos: Para aliviar dores de gargantas e congestionamentos nasais, liquidos quentes são uma ótima pedida. O chá-verde, por exemplo, rico em antioxidantes que lutam contra a infecção e apóia o sistema imunológico (sistema de defende o organismo de doenças).
Canja de galinha: Para auxiliar no descolamento de muco dos pulmões, o frango pode atuar pois contém um aminoácido chamado cisteína. E voltando a história do líquido quente, ele também auxilia para manter as passagens das vias nasais úmidas , que previnem inflamação na garganta e previne desidratração.
Bolacha água ou sal e torrada: Esses são clássicos. Sempre que a gente sabe que alguém que está com algum problema estomacal, a gente sugere. Além de simples, eles são facilmente digeríveis. Ricos em amido, responsável por gerar energia para o corpo, eles não vão piorar a situação do estômago e vai auxiliar na digestão, principalmente se for após o vômito.
Bananas: fáceis, não? Tem gente que acha que é só para Cãibras que elas funcionam, mas não. Atuam muito bem em casos de crises de diarréia, vômito ou sudorese, pois são ricas em potássio, que normalmente falta no organismo após crises destas doenças. Com fácil digestão, elas ainda ajudam a baixar a temperatura do corpo, além de repor os eletrólitos perdidos.
Picolés: Como já foi dito, em fase de doença, você precisa estar muito bem hidratado e nisso os picolés podem ajudar, e muito, principalmente aqueles feitos só com frutas (se puder comer a fruta in natura, melhor). Eles são uma opção fácil e diferente para quem quer se hidratar e aliviar a irritação da garganta.